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O esporte nunca foi considerado “coisa de mulher”, e até lei já foi imposta para impedir a prática feminina no cenário esportivo.
Inclusive esse tema foi discutido em meu TCC para a ETEC de Esportes em formato de mini doc. O trabalho contou a história de cinco mulheres que atuam em funções diferentes no esporte, e que mesmo com o espaço reduzido, obtiveram sucesso em suas carreiras.
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Por conta do preconceito e do machismo estrutural, desde crianças somos ensinados que o ambiente esportivo é lugar de homem, "onde meninos jogam bola e vão para o estádio com o pai, e meninas devem ficar em casa ajudando a mãe e brincando de boneca".
No meu caso isso foi bem diferente! Por sorte meu pai sempre me levava nos estádios e sempre incentivou a prática do futebol.
Em jogos decisivos principalmente de copa do mundo, o clima era de muita festa na minha família.
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Atualmente o cenário esportivo está em constante mudança, e aos poucos essa história de que "futebol não é para mulher" está ficando para trás.
Se nos gramados as mulheres começam a ganhar mais espaço, no jornalismo esportivo a situação é bem parecida.
Uma prova disso é o documentário que produzi para o SENAC, “Narra quem tem ousadia e coragem” a trajetória das pioneiras na narração esportiva. O documentário aborda a luta de mulheres que buscaram espaço na narração, função essa sempre exercida por homens no passado.
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Comparando com o passado, hoje o mercado está mais aberto para a inclusão de mulheres no esporte. As transmissões e redações passaram a ter mulheres em posições importantes.
Repórteres, comentaristas e narradoras continuam quebrando paradigmas, alcançando sucesso e visibilidade em suas carreiras.
Estou feliz pela oportunidade de participar desse cenário e conhecer algumas dessas mulheres heróicas, que abrem espaço e servem de inspiração para outras mulheres possam atuar no jornalismo esportivo, assim como eu!
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